Pular para o conteúdo principal

Chove


Chove.
E eu estou tão cansada que tenho vontade de chorar com meus ossos a dor dessa canseira.
Chove.
E eu nem sei mais onde me apego ou onde me deito.
Chove.
E o meu desejo é me lançar nessa chuva e esfriar minh'alma.
Chove.
E eu me sinto só, demasiadamente só.
Chove.
E eu aqui, esperando pelas águas ...

Comentários

  1. Alice querida,

    Eu quis tanto falar com você ontem...devia ter pedido o telefone da sua irmã para o Tatá, linda!

    Que o Senhor sopre o sopro do descanso sobre esta minha amiga querida, e que renove suas forças através das nossas orações!

    beijo, linda!

    Neli

    ResponderExcluir
  2. a chuva purifica a alma
    e pacifica o coração aflito...
    beijos

    ResponderExcluir
  3. Muito lindoooo o poema!


    Eu amo chuva de montão, e sempre me inspira bastante!




    Perdão, fazia mt tempo q não vinha aqui.




    beijos Alice,
    Fique na Graça!

    ResponderExcluir
  4. Há sempre um dia de Sol depois de um dia de chuva, não esqueça isso amiga.
    Beijinhos

    ResponderExcluir
  5. Alice:

    Cheguei até aqui nas minhas andanças pelos blogs dos meus amigos, e fiquei encantada com seus textos, pois há alma de uma mulher guerreira onde desnuda seus sentimentos, dores, alegrias e esperança. Eu não tenho o dom das letrinhas, mas admiro profundamente pessoas como voce que coloca suas emoçõe e sentimentos...não faz idéia como seus textos são luzes para quem também está passando certos momentos da vida, eu sou uma delas.


    beijos,

    ResponderExcluir
  6. Que as chuvas, assim como as lágrimas, lavem o teu coração e te deixem mais livre, leve, solta.

    ResponderExcluir
  7. Alice,

    tenho andado sumida da net devido a problemas pessoais e internáuticos...

    Mas entendo bem de chuva!!!
    Chuva que desce e lava a alma, chuva que às vezes teima em nos submergir,
    Chuva que parece não ter fim...

    Mas esta mesma chuva que teima em nos deixar melancólicos, também nos faz descansar em Deus, até tudo passar.

    E tem a chuva seródia, aquela chuva de bênçãos que parece retardar, mas vem ao nosso encontro quando Deus se apieda de nós, e não nos deixa sossobrar...

    Que esta chuva seródia chegue à sua alma, ao seu lar!!!

    E as águas purificadoras te embalem, e ao Tatá.

    bjs seródios (tardios)

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente, mas não tente decifrar-me.
Nem sempre escrevo por mim, muitas vezes escrevo para mim também...

Postagens mais visitadas deste blog

Militância Chata

Estou de saco cheio dessa militância . Que coisa mais chata essa gente cheia de verdades absolutas, pontos de vista únicos, pensamentos perfeitos e visões aguçadas. Ninguém mais sabe conversar, apenas discutir , brigar, e tudo para provar que está com a razão. Seja o tema politico' , social , religioso ou apenas qualquer bobagem, já se torna uma discussão. To cansada disso. Muito. Só queria poder ouvir , poder falar, poder ser , poder ver, e poder pensar ....sem alguém pra criticar, corrigir ou completar. Cansei.

À GEORGIA (Saia Justa), COM CARINHO...

Georgia , Quem não te conhece não sabe o quanto é doce teu coração. Quem não te conhece não pode imaginar o quanto são fundamentadas as suas ações. Cidadania, integridade e sensibilidade talvez pudessem ser seus nomes e sobrenomes. Você Georgia, é daquelas pessoas que nos surpreendem pela sensibilidade espiritual e pela atenção que tem ao que é importante e ao que pode melhorar nosso planeta e seus habitantes. São pessoas como você que fazem a diferença, que movem os moinhos, que constróem os castelos eternos e que transformam o que nos parecia imutável. Nos pouco mais de 2 anos que estou "no ar" nessa maluca e indispensável blogosféra , tenho acompanhado suas postagens com carinho e atenção. Tenho te visto engajada em temas profundos e sérios, tenho partilhado de sua linda família e seu amor por eles, e te vejo movida movida por ideais maiores a cada palavra que nasce de tua escrita. Gostaria muito que todos me ouvissem ou me lessem quando digo que nosso mundo precisa de pes

Entre Águas, Anjos e Flores , despedida de Luísa Lunardi 18/3

ENTRE ÁGUAS, ANJOS E FLORES. ...e derrepente olhei para os lados e vi, olhos molhados, marejados, doídos, contraídos pela compaixão, tímidos pela dor, reflexivos , incompreendidos, que sem resposta questionavam... Vi um parto inverso, senti a lâmina que rasgava os úteros , ouvi o soluço gemido e inconsolável do choro de quem abria sua alma em luto. Olhei e vi as mãos , inúmeras mãos, apertadas e entrelaçadas, mãos agarradas ao invisível coração ou elevadas aos céus em oração . Olhei e vi olhares que queriam abraçar, olhares que desejam consolar, olhares que queriam gritar, olhares que nem mais podiam olhar... Vi olhares de anjos, de amigos e de irmãos . Ouvi palavras que desejavam ser ditas sendo silenciadas pelo som insuportável do silêncio da dor. Vi o mover de passos que eram preciso dar mas que não levavam a lugar algum , e senti a areia grossa sob meus pés a me empurrar para o mar. ...e derrepente olhei e vi o cinza do céu trazendo as águas de um dia que ch