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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Do baú: Se houvesse um vento...

Se houvesse um vento um sopro ou uma brisa que do céu viesse e me descabelasse que refrescasse o tempo e esfriasse a vida que afastasse a dor e me acalmasse o anseio. Se houvesse um vento que me trouxesse as novas e que fossem boas as novas que viessem que me dissessem tudo o me despissem a alma e revelassem tudo e me deixassem calma, Então , esse vento me traria todos os meus sonhos de volta e numa brisa me diria segredos e poesias e num sopro eu iria do silencio à sinfonia. Mas só se houvesse um vento.

Do baú : FILHOS DA RUA

Abortaram minha doçura amputaram minha alegria extirparam minha brandura e inflamaram minha ira O que me resta é o que faço é o grito alto, é o nó no laço é a arma apontada e engatilhada fatalmente fria e que friamente mata É a vida roubada, invadida e violentada, é vida não vivida, mal parida e mal amada É a rua , a ponte e a lua é o som, o medo e a morte é o sol quente que me queima a esperança é a noite escura que apaga a lembrança É o nada e o agora, um pouco de ontem e a saudade de outrora, sou eu mesmo, sim senhor! , a fome, o ódio, a solidão e a dor debaixo da ponte, e a espera do pão duvidando do amor !!

Preocupação...

.... E vem mais outro Carnaval, e minha cidadezinha tão linda mais uma vez será invadida...espero que dessa vez tenham mais misericordia dela ... Porque será que no Carnaval as pessoas pensam que não são pessoas, que podem tudo, e que todos acham graça no que fazem?

Lamento do Ventre Ausente

E entre o ventre e o vento há o lamento do tempo lento há o som estranho do silencio há vida, sem movimento. Há a dor que torce a alma daquela que perde a calma há a busca do perdido e o encontro do partido Há um pedaço um laço um nó sem dó, há a falta do cheiro, do beijo, e só.

Sonhos Perdidos

A dor que dói na alma que rasga o peito que arranca a calma e que molha o leito ...é a dor do amor partido quebrado e arrancado que nos sonhos sonhados te faz voltar de onde nunca teria ido ...é a dor do sofrido do abandonado e ferido é a dor de quem fica sem nunca ter partido.

Pilotos + Anjos = Amigos do Coração

Descobrir pessoas é sempre especial , e descobrir amigos é como ser encantado pelo encanto de uma fada boa. A vida sempre nos surpreende e nós, atribulados que estamos, achamos que ela - a vida - só nos surpreende com coisas ruins, mas dessa vez foi diferente, a surpresa foi muito boa e veio voando - literalmente. Estava eu em minhas funções , trabalhando como uma louca nessa doida temporada de verão em Ubatuba quando derrepente pousam sobre nossas vidas novos amigos. Gente bacana que Deus enviou uniformizados e parecendo anjos, bem, uniformizados de pilotos (o que é muito chique!!) e parecendo anjos porque sabem mesmo voar e só fazem o bem. Gente que salva gente. Gente que se arrisca pela gente. Gente que se torna mais gente do que a gente porque vive pela gente. Gente que é mais do que especial. Gente pela qual a gente deve orar, pedir, clamar e respeitar. São anjos que Deus colocou nesse lugar. Toda temporada de verão nós aqui de Ubatuba trabalhamos muito, e também conhecem

Estranho, muito estranho

Estranho estranho que surge sempre estranhamente que arranha meus sonhos e minha mente e que sempre surpreende Estranho esse estranho que invade os pensamentos que rebuliça os momentos e que causa tanto sofrimento Estranho, estranho desconhecido que antes de chegar deixa-me o coração a gritar que já devia ter partido !

Saudades

Ah!... Que saudades, da vida e da lida do velho evangelho de vir e sorrir e não ter mais que partir... Saudades do tempo passado e amado de um futuro sonhado e do sonho roubado Saudades do encanto e dos risos escondidos, de me encolher no meu canto e cobrir com Teu Manto meu coração tão ferido Ah que saudades doída da vida...que lida que mistura e ajunta a dor da fissura e o amor sem frescura.