ENTRE ÁGUAS, ANJOS E FLORES. ...e derrepente olhei para os lados e vi, olhos molhados, marejados, doídos, contraídos pela compaixão, tímidos pela dor, reflexivos , incompreendidos, que sem resposta questionavam... Vi um parto inverso, senti a lâmina que rasgava os úteros , ouvi o soluço gemido e inconsolável do choro de quem abria sua alma em luto. Olhei e vi as mãos , inúmeras mãos, apertadas e entrelaçadas, mãos agarradas ao invisível coração ou elevadas aos céus em oração . Olhei e vi olhares que queriam abraçar, olhares que desejam consolar, olhares que queriam gritar, olhares que nem mais podiam olhar... Vi olhares de anjos, de amigos e de irmãos . Ouvi palavras que desejavam ser ditas sendo silenciadas pelo som insuportável do silêncio da dor. Vi o mover de passos que eram preciso dar mas que não levavam a lugar algum , e senti a areia grossa sob meus pés a me empurrar para o mar. ...e derrepente olhei e vi o cinza do céu trazendo as águas de um dia que ch
Gostei do novo visual que o Pais dos pensamentos adotou...
ResponderExcluirRealmente, palavras perfeitas desse moço...
ResponderExcluirBela semana pra ti, querida!
John...que saudade !! amei sua visita !
ResponderExcluirbjkasss
Isabele.... o autor desse texto é uma das pessoas literárias mais sensíveis que já conheci...se as editoras o descobrirem estaremos a ver nascer um novo Drummond.
ResponderExcluirbjkasss
Perfeito!
ResponderExcluirTbm gostei da cara do blog - lindo!
=)
bjo de
Luz
da
LizA