submergida
subterrânea
subtraída
um pouco abaixo do nível do mar
ou muito acima do que se pode pensar.
As vezes me sinto assim:
sequestrada
selada
amarrada
trancada
amordaçada.
Impedida de falar o que penso,
de pensar o que quero,
de querer o que gosto
de gostar do que me importa.
As vezes me sinto assim:
em sobressalto
em pleno assalto
jogada pro alto
como se nada mais importasse
que não fosse alheio a mim.
Me sinto assim,
nem pra mim
nem para ti
nem aqui
e nem ali.
Me sinto assim, assando a mim.
O poema é quase catarse.
ResponderExcluirDesnudando-se em versos...
Só os privilegiados das palavras conseguem unir a dor e abeleza em versos, assim.
beijos
P.S. Desculpe-me a ausência. Ando fazendo um curso que está me tomando todo o tempo.
Que coisa bela!
ResponderExcluirEspero que a liberdade entre em você...sorriso.
Beijos
As vezes, e quase sempre, também me sinto assim...
ResponderExcluirAlice, postei aquele seu poema das mãos, e ele fez (e está fazendo o maior sucesso!) Como está de feriado? Aqui está chovendo bastante. Bjs
ResponderExcluirOi,tens uma lembrança lá nas teclas....um meme!E se quiseres um selo do blog.:)
ResponderExcluirOi Alice, boa noite
ResponderExcluirÉ claro que a liberdade da palavras
existe exatamente pra isso ou seja
o que importa é a nossa mente estar
liberta de grilhões que tolhem os movimentos sem que nos apercebamos
disto.Linda poesia, muito gostosa de ler, parabens.Bjão, bom fds e fique com DEUS .
Alice, isso é um espetáculo.
ResponderExcluirAdoro esse jogo de palavras.
Grande beijo.
Por favor!
ResponderExcluirAjuda a que se faça Justiça a Flávia. Se és um ser com sentimentos, ajuda!
Eu jamais invadirei teu blogue, garanto! Mas ajuda.
Repara bem: eu, tu, seja quem for, tem nosso pai, nossa mãe, nosso irmão ou irmã, ao longo de 10 anos em coma, que vida será a nossa?
Se não tivermos a solidariedade de alguém com sentimentos, que será de nós?
TEMPO SEM VENTO
Ah, maldito! Tempo,
Que me vais matando,
Com o tempo.
A mim, que não me vendi.
Se fosses como o vento,
Que vai passando,
Mas vendo,
Mostrava-te o que já vi.
Mas tu não queres ver,
Eu sei!
Contudo, vais ferindo
E remoendo,
Como quem sabe morder,
Mas ainda não acabei
Nem de ti estou fugindo,
Atrás dos que vão correndo.
Se é isso que tu queres,
Ir matando,
Escondendo e abafando,
Não fazendo como o vento:
Poder fazer e não veres
Aqueles que vais levando,
Mas a mim? Nem com o tempo!
Pois é formosa senhora, chego aqui, sento-me e...embriago-me com os teu sentires...
ResponderExcluirOs Deuses acordaram a ilha
Passaram a noite em celeste folia
Irritaram a chuva e o vento
Construíram castelos na maresia
Bom fim de semana
Mágico beijo
Um poema em que te desnudas sublimamente...
ResponderExcluirAbençoado " DOM" este que Deus te ofereceu!
Bom fim de semana.
Beijinhos
E sentimo-nos vezes demais
ResponderExcluirbeijinhos
luna
Passei!...deixei cair em teu belo poema um beijo com carinho e desejo de um bem fim de semana.Beijinho prateado
ResponderExcluirSOL
Um belo poema, uma bela foto, um momento que nos enche a alma
ResponderExcluirParabens amiga
Que legal seu blog...
ResponderExcluirUm grande beijo!!!