Se olho, nem sempre vejo
Se vejo, nem sempre enxergo
Se enxergo, nem sempre descubro
Se descubro, nem sempre entendo
Se entendo , nem sempre concordo
Se concordo, nem sempre faço
Se faço, nem sempre capricho
Se capricho, nem sempre agrado
Se agrado, nem sempre me satisfaço
Se me satisfaço, nem sempre repito
Se repito, nem sempre quero
Se quero, nem sempre completo
Se completo, nem sempre chego ao fim.
Sou pequena, imperfeita e pecadora.
Se vejo, nem sempre enxergo
Se enxergo, nem sempre descubro
Se descubro, nem sempre entendo
Se entendo , nem sempre concordo
Se concordo, nem sempre faço
Se faço, nem sempre capricho
Se capricho, nem sempre agrado
Se agrado, nem sempre me satisfaço
Se me satisfaço, nem sempre repito
Se repito, nem sempre quero
Se quero, nem sempre completo
Se completo, nem sempre chego ao fim.
Sou pequena, imperfeita e pecadora.
Sou assim, um círculo vicioso, alguém que anda em curvas, sempre em busca , sempre com fome, sempre com sede, sempre precisando, sempre amando, sempre desejando, sempre esperando mais.
Alma insatisfeita, instantânea, errante e passageira
Sou assim pequenina,... e estou sempre na condicional "SE",
Alma insatisfeita, instantânea, errante e passageira
Sou assim pequenina,... e estou sempre na condicional "SE",
e meu desejo é um dia chegar a "SER".
Tem uma frase do poema de Adélia Prado que diz:
ResponderExcluir"Não quero a faca nem o queijo
Eu quero é a fome."
Essa "fome", inquietação é que te faz buscar, descobrir e SER especial.
bjk
É assim mesmo, querida.
ResponderExcluirSomos sendo. Eis nossa condição.
Beijocas.
Agradeço a inserção do link do meu espaço aqui. Retribui com a mesma moeda. =)
ResponderExcluirOlá Alice!
ResponderExcluirObrigado por sua visita e comentário. Você também já está em meus links.
Um abraço
Antonio Francisco
O bom é estarmos sempre em movimento, estarmos "a caminho"...
ResponderExcluirUm abraço...
Gosto muito de visitar este cantinho. Saio sempre enriquecido e compreendido.
ResponderExcluirEste post define bem a essência de cada um de nós que busca o absoluto, a harmonia, a plenitude, a perfeição...enfim, o nosso verdadeiro SER. É essa fome, essa inquietação que nos faz caminhar, conhecer, descobrir e deslumbrar com os mistérios.
Abraço fraterno!
Ah, Alice, adorei esse texto.
ResponderExcluirBuscar nossa essência não é nada fácil.
Sempre tentei entender quem eu sou, mas nunca consegui. Talvez seja esse o mistério que torna a vida interessante.
Grande beijo.
"Se olho, nem sempre vejo..."
ResponderExcluirPor vezes, andamos assim, à deriva pelo mundo, sem sber bem como ou porquê...
Ai, Alice...como isso caiu bem para mim hoje!
ResponderExcluirNão sei se já disse, mas adoro seu nome....me remete a infância, sorriso.
Beijo
Olá Alice, lindo poema.
ResponderExcluirAdorei!!!!!
Beijinhos,
Fernandinha
Já és tanto...uma maravilhosa pessoa com o sorriso mais bonito que já conheci...
ResponderExcluirDoce beijo
Mas você, hein Alice? Eu estou com aquele seu poema lindo das Mãos para postar (lembra que eu te pedi?) e você manda mais esse outro maravilhoso. Devem ser os ares de Ubachuva (ôpa) Ubatuba, que te inspiram, será que não? Ai, meu Deus, deixa a Academia Brasileira de Letras nos descobrir! (rs) Parabéns!
ResponderExcluirabs do nil
Oi Alice, tudo bem?
ResponderExcluir"Sou pequena, imperfeita e pecadora."
Essa sou eu.
Grande beijo