Para Alice, amiga "véa",
Néctar das passifloras
a quem não via e de quem não ouvia há décadas.
Nunca te esquecemos.
(Esse poema recebi de um grande amigo de juventude que não via ha mais de 30 anos. Ele muito mais do que biólogo ou professor universitário, ´´e um grande artista e poeta. Vale a pena conferir seu Blog e seus trabalhos).
Néctar das passifloras
quindim de orvalho
ambrosia loura com olhos de mar
Insuspeito doce das vovós mineiras nas cozinhas rústicas
manjar de brisa que nenhuma quituteira bahiana /toscana confeitou
Já venta no fim da tarde
os mornos pássaros furta-cores sentem gelar seus ventres
Descompassam-se as pulsações :
Insuspeito doce das vovós mineiras nas cozinhas rústicas
manjar de brisa que nenhuma quituteira bahiana /toscana confeitou
Já venta no fim da tarde
os mornos pássaros furta-cores sentem gelar seus ventres
Descompassam-se as pulsações :
é que a fada-moleca que urdia os moços num manto de mistério
e emaranhava os sonhos brancos dos meninos voltou...
e emaranhava os sonhos brancos dos meninos voltou...
Uotlov !
E haja rebuliço no dossel !
...um dos quadros de meu amigo Chico Assis (o Buda).
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Nem sempre escrevo por mim, muitas vezes escrevo para mim também...