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"FILHO ROUBADO E VIDA ABORTADA, UMA DOR QUE NUNCA ACABA"

Há um filho em meu ventre
não nascido e não parido
um filho eterno que me foi roubado
um grande amigo, pra sempre amado.
Um filho que não chora e não reclama
e que não teve chance de sonhar
que foi impedido de brincar
e proibido de pular,
um filho lindo, um guri amado
que me foi roubado
mas nunca de mim tirado.
Ele está preso a mim por seu cordão de amor
e me consola a alma e me aplaca a dor.
Há um filho em meu ventre
que eu queria muito abraçar
que eu precisava tanto cheirar e amar
mas que nunca saberá
o que é viver onde deveria estar.

Comentários

  1. nossa, sabia que me perco e me encontro em seus poemas?

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  2. Olá amiga!

    Obrigada pelas bençãos.
    Seus poemas são lindos.
    Ufa... como tá frio aqui.
    Um bom domingo pra vc.

    beijooo.

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  3. Alice...Fiquei a pensar no seu poema...É tão bonito e tão triste...Não entendi bem a sua mensagem... Desculpe!


    Beijos de luz e um domingo feliz!


    ps. Se puder, vai lá no Mundo azul...Tive que arrumar o post e o seu comentário, se perdeu... Gostaria de te-lo novamente!

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  4. oiiiiiiiii alice, visitando aqui, gostei tanto ^^
    bjinhus

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  5. Suggar,

    vc consegue fazer a exata viajem das palavras, a mágica de se perder e se encontrar.


    pelos caminhos da vida,

    Oi amiga , aqui tb ta bastante frio...e vc é uma benção de verdade.


    Mundo Azul,

    Essas palavras falam um pouco da saudade que tenho de um filho que eu perdi, há muitos anos atrás, e com quem sonho até hoje.

    bjussss pra todas !!

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  6. inside me,

    adorei tua visita tb ... estou indo te conhecer !
    Volte sempre !

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  7. oi meu anjo, pode sim, desde que me dexe linkar o seu tb ^^, que Deus abençoe muito vc viu, bjos, yzy

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  8. Alice está maravilhosamente lindo, não dá para entender muito bem mas da maneira como fala kem já sentiu um filho dentro de si sabe que é assim que se sente,será que esse filho.........desculpa sei k dói mas será k não vingou foi isso?
    Contudo é um belo e lindo poema qual mãe ditaria a seu filho...
    Beijinho prateado com muito carinho e um lindo domingo...

    SOL

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  9. Oie amiga...

    Quero falar que sinto a sua falta, e principalmente dos seus poemas, tão verdadeiros, tão reais, tão intensos...

    Bjs

    Janaína

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  10. Que interessante, Alice... Também perdi um filho que levei quatro anos a sonhar com ele. Tive minha primeira filha dois anos depois, e nos dois anos a seguir, tive outra menina... Nunca mais sonhei com ele. Até hoje me pergunto: O espírito dos dois não será o mesmo?...

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  11. Cheguei aqui através da Georgia.
    Adorei este poema. Foi como se voltasse há quarenta anos atrás e à minha luta contra a infertilidade.
    A esse filho que eu sentia, que amava, mas que não nascia.
    Emocionei-me.
    Um abraço e bom Domingo

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  12. Sol,

    ...é mesmo sobre um filhinho meu que infelizmente abortei... era o meu primeiro e era muito desejado. Hoje tenho mais 3 lindos filhos já criados e abençoados, mas minha alma ainda se liga nesse bebe que não veio... é uma saudade forte.

    Janaína minha linda amiga de alma doce !

    ... adoro qdo vc vem aqui... vc sim é poeta das palavras e do coração !


    JOice,

    eu ainda sonho com ele.... o que faria, como seria , o que me diria hoje... é inevitável.

    bjkasss



    Elvira,

    adorei que vc veio aqui... estou indo te visitar e te conhecer melhor tb, e q bom que vc conheçe a aflição do desejo de ser mãe, faz com que não me sinta tão só, pq apesar de hoje eu já ter meus lindos filhos, sei o que é perde-los e o que é não conseguir te-los.
    Só quem sente sabe.


    bjinhussssssssss

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  13. Olá Alice

    Esse poema ajuda a entender a dor de minha esposa que também abortou.
    Infelizmente não temos filho.

    Um beijo no coração

    ResponderExcluir
  14. Ai, Alice, que poema mais lindo e mais triste também...

    Eu custei a ter filhos, e do meu ventre só tive um. Mas Deus me deu dois queridos, que são do coração.

    Que Deus te abençôe, linda!

    ResponderExcluir
  15. Eita sensibilidade.

    Os 'home' ficam calados diante da clareza de visão da vida e da profundidade da emoção e da experiência pessoal que é ser mulher, gestante e mãe.

    Chega de palavras, ouçamos ...

    ResponderExcluir

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Nem sempre escrevo por mim, muitas vezes escrevo para mim também...

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