Pular para o conteúdo principal

Outras Cores

Se alguém me machuca,
eu grito,
e se eu gritar,
eu também choro,
e se eu chorar,
me consolo,
e quando me consolo,
sempre esqueço,
e me esquecendo,
também me curo,
e me curando,
certamente perdoo,
e perdoando,
novamente eu amo.

E assim eu vou levando essa lida,
sempre buscando em Deus a minha guarida
aguentando os desaforos,
suportando os inimigos,
vencendo os desamores,
e novamente colorindo a vida
de outras cores.

Afinal,
a vida é tecnicolor !!

(imagem Google)

Comentários

  1. Que biito.

    Ontem fui profundamente machucada por uma pretensa amiga, doeuuuuuuu...

    Não sou boa de chorar.

    Preciso aprender. E preciso pintar novas cores na parede da minha alminha...

    ResponderExcluir
  2. Alice, gostei demais!
    É que é isso mesmo!
    um beijinho! :D

    ResponderExcluir
  3. Querida Alice,

    Que bonito este verde do seu blogue!

    Sabe que o verde é a minha côr preferida?

    Quanto ás suas palavras no post,
    são uma maravilha!

    È assim que eu creio que o Pai quer que aconteça...

    Fez-me lembrar uma grande senhora, minha amiga, já falecida - Lucinda Tavares - portuguesa, que viveu muitos anos no Brasil e que trabalhou muito entre as mulheres da Convenção Baptista Brasileira, e que depois voltou para Portugal, ela dizia quando se zangava: "Eu não tenho sangue de barata!"

    Aprendi muito com essa linda mulher.

    Fique bem

    um grande abraço

    viviana

    ResponderExcluir
  4. Adorei amiga, até tenho ideia que já tinhas postado algo identico que me deliciou também :)
    beijinhos mil

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente, mas não tente decifrar-me.
Nem sempre escrevo por mim, muitas vezes escrevo para mim também...

Postagens mais visitadas deste blog

Militância Chata

Estou de saco cheio dessa militância . Que coisa mais chata essa gente cheia de verdades absolutas, pontos de vista únicos, pensamentos perfeitos e visões aguçadas. Ninguém mais sabe conversar, apenas discutir , brigar, e tudo para provar que está com a razão. Seja o tema politico' , social , religioso ou apenas qualquer bobagem, já se torna uma discussão. To cansada disso. Muito. Só queria poder ouvir , poder falar, poder ser , poder ver, e poder pensar ....sem alguém pra criticar, corrigir ou completar. Cansei.

À GEORGIA (Saia Justa), COM CARINHO...

Georgia , Quem não te conhece não sabe o quanto é doce teu coração. Quem não te conhece não pode imaginar o quanto são fundamentadas as suas ações. Cidadania, integridade e sensibilidade talvez pudessem ser seus nomes e sobrenomes. Você Georgia, é daquelas pessoas que nos surpreendem pela sensibilidade espiritual e pela atenção que tem ao que é importante e ao que pode melhorar nosso planeta e seus habitantes. São pessoas como você que fazem a diferença, que movem os moinhos, que constróem os castelos eternos e que transformam o que nos parecia imutável. Nos pouco mais de 2 anos que estou "no ar" nessa maluca e indispensável blogosféra , tenho acompanhado suas postagens com carinho e atenção. Tenho te visto engajada em temas profundos e sérios, tenho partilhado de sua linda família e seu amor por eles, e te vejo movida movida por ideais maiores a cada palavra que nasce de tua escrita. Gostaria muito que todos me ouvissem ou me lessem quando digo que nosso mundo precisa de pes

Entre Águas, Anjos e Flores , despedida de Luísa Lunardi 18/3

ENTRE ÁGUAS, ANJOS E FLORES. ...e derrepente olhei para os lados e vi, olhos molhados, marejados, doídos, contraídos pela compaixão, tímidos pela dor, reflexivos , incompreendidos, que sem resposta questionavam... Vi um parto inverso, senti a lâmina que rasgava os úteros , ouvi o soluço gemido e inconsolável do choro de quem abria sua alma em luto. Olhei e vi as mãos , inúmeras mãos, apertadas e entrelaçadas, mãos agarradas ao invisível coração ou elevadas aos céus em oração . Olhei e vi olhares que queriam abraçar, olhares que desejam consolar, olhares que queriam gritar, olhares que nem mais podiam olhar... Vi olhares de anjos, de amigos e de irmãos . Ouvi palavras que desejavam ser ditas sendo silenciadas pelo som insuportável do silêncio da dor. Vi o mover de passos que eram preciso dar mas que não levavam a lugar algum , e senti a areia grossa sob meus pés a me empurrar para o mar. ...e derrepente olhei e vi o cinza do céu trazendo as águas de um dia que ch