ENTRE ÁGUAS, ANJOS E FLORES. ...e derrepente olhei para os lados e vi, olhos molhados, marejados, doídos, contraídos pela compaixão, tímidos pela dor, reflexivos , incompreendidos, que sem resposta questionavam... Vi um parto inverso, senti a lâmina que rasgava os úteros , ouvi o soluço gemido e inconsolável do choro de quem abria sua alma em luto. Olhei e vi as mãos , inúmeras mãos, apertadas e entrelaçadas, mãos agarradas ao invisível coração ou elevadas aos céus em oração . Olhei e vi olhares que queriam abraçar, olhares que desejam consolar, olhares que queriam gritar, olhares que nem mais podiam olhar... Vi olhares de anjos, de amigos e de irmãos . Ouvi palavras que desejavam ser ditas sendo silenciadas pelo som insuportável do silêncio da dor. Vi o mover de passos que eram preciso dar mas que não levavam a lugar algum , e senti a areia grossa sob meus pés a me empurrar para o mar. ...e derrepente olhei e vi o cinza do céu trazendo as águas de um dia que ch
Deus queira que não pare, Alice. Assim acaba a brincadeira... (risos).
ResponderExcluirBom dia amiga!
ResponderExcluirRealmente nossa vida mais parece uma gangorra.
Mas é bom viver,entre baixos e altos.
Tem post lá.
beijooo.
Não vai parar, não podemos deixar parar.
ResponderExcluirBjoo
Puxa... adorei!!!
ResponderExcluirDesde o nome de seu blog..Já linkei
Que sensações dessa gangorra não?!
Convido para visitar:
http://cartasaoavesso.blogspot.com
Pois é, amiga Alice,
ResponderExcluirO bom é saber que não importa em qual extremo da gangorra da vida nos encontramos no momento (alto ou baixo)... O importante é saber que "vai passar".
Beijo carinhoso,
Muito bom o poema! =)
ResponderExcluirComédia!
Linda amiga, nossa vida é feita de gangorras. Ora estamos no alto, ora em baixo. E assim vamos vivendo. Pq viver ainda é bom.
ResponderExcluirBjs